Assim como toda a Toscana, Florença é uma das cidades mais iluminadas que conheci. O sol não é somente amarelo, tem uma luz diferente, deixando as ruas e prédios com um tom dourado.

E além de ser considerada a capital da Toscana, é também do Renascimento e a gente entende o porquê dessa bella região ter inspirado tantos artistas, escolas de artes e servir de pano de fundo para inúmeros filmes – a paisagem é simplesmente magnífica!

Conheci um pouco mais nessa minha visita, pois fiquei sitiada por sete dias na cidade. Alugamos um carro e saíamos cedinho para visitar as cidadelas próximas. A tarde, já de volta, meu compromisso era desbravar Florença.
 
Caminhei incansavelmente por ruas, ruelas, becos e grandes avenidas. Assim, tive o privilégio de encontrar com o inesperado – esculturas lindas, ao ar livre, alojadas em ruazinhas despretensiosas, onde turistas não costumam transitar.

Atravessei e percorri todos os arredores da Ponte Vecchio e pontes paralelas, que margeiam o Rio Arno até chegar à exaustão. O cenário é tão rico que não dá vontade de parar e, à tardinha, quando o sol vai caindo, o tom da luz é maravilhoso para fotografar.

Em alguns pontos da cidade, principalmente nas piazzas, a turistagem é tão intensa que se é quase obrigado a abrir passagem para andar. Em outros, pode-se simplesmente ficar a vontade para contemplar, pois não há o burburinho de pessoas para poluir o seu olhar.

O ideal é você se deixar levar, andar e se perder, o que alias é muito comum, pois têm ruas que mais parecem um labirinto, tanto como em outras cidades que encontrei na região.

Passeios culturais que sugiro fazer na antiga capital da Itália.
- conhecer a famosa catredal Il Duomo: vale a pena pagar 8 euros para ver de pertinho a cúpula projetada por Brunelleschi.
- Basílica de Santa Croce: resguardam capelas e os restos mortais de Michelangelo, Maquiavel e Galileu – 5 euros o ingresso.
- Galleria degli Uffizi: você paga a entrada de 6,50 euros e aprecia o mais importante acervo de pinturas renascentistas do mundo.
- Galleria dell’Accademia: tão famosa quanto a Uffizi, essa guarda o Davi, de Michelangelo – acesso, 6,50 euros.
- Piazza della Signoria: o maior museu de céu aberto, que abriga o majestoso Palazzo Vecchio e conhecidas esculturas do Renascimento (muitas são cópias).

No quesito gastronomia, Florença é campeã!
Além das deliciosas gellaterias, a cidade possui uma infinidade de bons restaurantes para você se esbaldar sem remorso e deixar o pecado da gula para pagar quando chegar a casa.

Restaurantes muito bons, com o custo beneficio bem razoável, ficam em torno de 50 euros acompanhado de uma garrafa de un bono vini rossi Chianti ou Montalcino (duas pessoas).

Minhas dicas são: Tratttoria Ponte Vecchio, Golden View, Cantina Antonine, Buca dell’Grafo e MaMMaMia.

Tente ao menos experimentar um desses, embora existam muitos outros que talvez sejam mais em conta e a comida também possa ser divina.

E assim, satisfeita de boas refeições e embevecida com tudo que vi, me despedi da Toscana com a promessa de um dia retornar.