Na onda dessa tal gripe H1N1 do pobre porquinho que pouco tem a ver com a história e que pra variar algum grande laboratório deve estar embolsando milhões com esse vírus mutante... estranho vírus e remédio surgirem ao mesmo tempo, coincidência não? É garotas, horror puro!

Bem, voltando a Buenos Aires, vou dar uma palhinha de tudo que visitei e assim que essa pandemia passar, visite esta mini Europa, eu amei!

O Puerto Madero rende bons passeios durante o dia e a noite, um lugar bacana para caminhar e para lagartear no sol às margens do Mar del Plata. Se quiser um lanche rápido, sandubas e saladas vá ao Posta Madero, agora pra jantares românticos o La Paraloccia arrasa!

É interessante fazer o citytur, para uma visão geral da cidade e dos bairros, o ingresso do ônibus turístico vale por 24h, você pode desembarcar, passear e depois pegá-lo novamente para parar em outro ponto, custa 25 pesos.

Tire um dia ou mais para andar pela Recoleta, um charme de bairro, dá pra gastar horas no Buenos Aires Design, rico em lojas fofas e cafés com lindas mesinhas ao ar livre. Caminhar pela Alvear, faz bem aos olhos e não muito ao bolso, vale visitar a casa/loja da marca Ralf Lauren, uma residência de cinema, do ano de 1900, com um vitrô lindíssimo no teto e uma escadaria que se desdobra em duas, super glam!

No cemitério da Recoleta (um dos mais bonitos e visitados do mundo), faça a visita com guia, é gratuito e tem horários fixos. Uma aula de história sobre a Argentina, sobre seus governos, guerras, sua aristocracia e a demagogia em torno de Evita. Outra hora, escrevo um texto só sobre as histórias que ouvi lá, cada escultura, verdadeiras obras de arte.

Reserve outro dia para o Caminito, um museu a céu aberto, que fica no La Boca, bairro portuário, com suas casas multicoloridas de madeira e zinco, que alegram a qualquer passante. Há um clima de festa no ar, com tangos rolando, cenas típicas do bairro representada por bonecos em murais, um encanto!

Para as apaixonadas por futebol, tem que fazer o tour pelo La Bomboneira, do Boca Juniors, um estádio bem diferente, a torcida fica a poucos metros ou melhor, em cima dos jogadores, deve ser emocionante olhar um jogo lá.

Buenos Aires sem show de tango, não é Buenos Aires, assisti apresentações na rua a noite, em plena Florida, fui ao Señor Tango (meio Broadway) e ao Carlos Gardel, todos tem seu charme, confesso que o clima intimista do Gardel me tocou, o lugar é lindo demais também! 

Palermo e seus bosques gastam mais um dia, percorremos de carruagem, épico e um tanto excêntrico, mas para luna de miel, vale né? Romantics! Se estiver a fim de um piquenique, vá ao Jardim Japonês.

Compras indicam Palermo Soho, na Av. Córdoba, a partir do número 4.500, preços bons e muitaaaa loja. A Galeria Pacífico e a Zara, no centro, oferecem coisas legais a preços interessantes também.

Andei de metrô, bus e táxi, achei seguro e barato. Vi o tempo passar em muitas cafeterias, como já falei no blog o Café Tortoni é imperdível, foi o primeiro café de Buenos Aires, cheio de história e delícias!

A Catedral é imensa, a Casa Rosada dá cor a cidade, e a Calle Florida é o coração pulsante, pessoas e mais pessoas circulam a todo momento, os hermanos em sua maioria são muito simpáticos.

Fazer slow travel é uma delícia, deu para curtir muito cada lugar, fazer coisas simples como se vivesse lá: compras em mercados, em farmácias, sentar em cafés, em praças, observar as pessoas e comportamentos. Adorei brincar de não ser turista, recomendo...