Li uma matéria sobre a jornalista americana Marjorie Hillis que escreveu, há 70 anos atrás, dicas de como uma mulher pode gozar plenamente a vida ao mesmo tempo em que vive só.

O livro, sob o título imperativo de Live Alone and Like It (Viva Sozinha e goste disso) agora chega ao Brasil. Ainda hoje, alguns dos ensinamentos escritos por Hillis valem, tais como: “...uma mulher é agora uma mulher, exatamente como um homem é um homem; ela é capaz de manter-se em suas próprias pernas, assim como ele (supostamente) é capaz de fazê-lo.” , “... toda mulher precisa de amigas que a visitem para um chá, café ou jantar... Precisa de amigas com as quais possa viajar, expor seus entusiasmos e aborrecimentos, exibir novas roupas e velhos namorados.”, “ Até onde a decência permite, um homem pode vir para jantar (na casa de uma mulher solteira) e permanecer o suficiente para apanhar o leite da manhã seguinte, sem ofender ninguém...”.

Veja bem...

Hoje foi o dia em que chorei, chorei por ser testada, por não ter mais paz a qualquer hora, por perder o equilíbrio que sempre busquei e por ver a harmonia no lar culminar.

Chorei por achar que sou incapaz, por duvidar da minha capacidade e pensar: será que realmente eu nasci para ser mãe? Ahhh como chorei, chorei de raiva e de dor.

Sei que todas vocês vão falar das alegrias e são muitas mesmo, mas hoje "preciso falar" da dor, quero gritar e chorar!

Preciso entender o que se passa dentro de mim... ser testada por uma garotinha de 1 ano e cinco meses, parece piada, nem eu acredito.

Situações novas, inimagináveis, um serzinho que se acha, com vontades próprias e muito a fim de me elouquecer - podem ficar tranqüilas - não há nenhum quadro de depressão pós, pós e muito pós-parto e sim uma nova fase em minha vida.

Para este pequeno embate, aprendi que frases de efeito não podem começar com "não", j...

Num típico domingão preguiçoso, resolvi deixar o bicho preguiça de lado e fazer uma organização nas minhas papeladas.

Tinha de tudo, desde cartão de natal de mil novecentos e outubro, convites de formaturas, alguns recados pessoais, telegramas (vê se pode?) e notas de agradecimentos.

Uma delas era bem bacana, especialmente porque parecia escrita direto do coração.

É que, minha irmã e eu, fizemos uma festa surpresa de aniversário para nossa cunhada, que passava por um período meio “lelé” na vida dela e nós queríamos alegrá-la.

Vieram parentes e amigos de todos os lugares do Brasil - a festa foi um sucesso, além de uma verdadeira surpresa para ela.

Dias depois da festa, eu recebi uma cartinha com o seguinte conteúdo:

“Ontem ouvi por diversas vezes que eu era uma pessoa especial, mas na verdade pessoas especiais são vocês que foram capazes de tamanha grandeza, de me dar tamanha felicidade,...

Assim chamo os dias em que olho para o closet e nada vem a cabeça, ou melhor, ouço uma voz lá no fundo dizendo: nada de salto, estilo básico por favor!

Meu amado All Star cumpre tão bem essa função – dia de conforto com estilo descolado – basta um jeans, uma camiseta ou uma camisa/bata e tudo pronto! Sem falar no cabelo, nada de se preocupar se as camadas estão no lugar, é só fazer um rabo-de-cavalo e tá tudo resolvido! Pra finalizar, basta um pó bacana pra disfarçar a noite mal dormida, batonzinho cor de boca e um oclão na cara, logo o espelho me diz: vai sem medo de ser feliz.

Tudo bem, uma produção básica também demanda tempo, mas esse look despojado ganha longe na corrida dos ponteiros. Saio de casa me sentindo a mais confortável das mortais, cheia de gás pra enfrentar os leões nossos de cada dia e torcendo que chegue logo um outro dia de All Star.

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