Cá entre nós

maya
Postado em:
15/08/2010 - 17:07

Múltiplas Sensações!

Com tantos pitocos crescendo ao meu redor, tenho tido o privilégio de assistir, quase de camarote, a magia e graça do desenvolvimento desses pequenos.

Dia após dia são novas descobertas. É sentir o mundo pela perspectiva dessas miniaturas de gente.

O encantamento com as mãozinhas e pezinhos. Quando percebem pela primeira vez, que todos aqueles pequetitos dedinhos são deles mesmos e que são eles que possuem o poder de comando sobre os mesmos.

O sorriso puro e sem disfarces quando se olham no espelho. São vaidosos, sem dissimulação!

A alegria do esforço recompensado quando tiram o bumbum do chão.

Finalmente eles conseguem ver o mundo de baixo pra cima, mas com autonomia.

A felicidade sem tamanho, quando acertam o alvo das suas primeiras palminhas. Uma mãozinha batendo na outra... é pura diversão!

A coragem misturada com medo de soltar as mãozinhas para os primeiros passinhos e aquele caminhar desengonçado de Jo...

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dudy
Postado em:
09/08/2010 - 14:54

Novo Amor

Vou experimentar um novo amor.

Confesso, estou com medo. 

Os hormônios andam mexendo comigo.

Hora fervo. Hora canto.

Hora me irrito com um simples olhar do meu amor.

Hora o amor que sinto pode abraçar o mundo e dançar.

Essa dualidade, esse torpor, me incomoda tanto.

Sinto meu corpo mudar devagarzinho.

Minha cabeça luta em não mudar. Adia a ideia de encarar este início de relação.

Talvez por saber que este amor não tem volta. Ou, por pensar que o amor existente já bastasse, já fosse o suficiente.

Como posso então, amar mais um outro amor?

Por outro lado, sinto uma certa curiosidade sobre este...

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maya
Postado em:
01/08/2010 - 17:42

Com Licença, Sou Sincera!

Estou impressionada com a sinceridade que as pessoas estão praticando hoje em dia.

E, em nome de toda a franqueza e verdade o povo resolveu abrir o verbo e aproveitar a deixa para soltar alguns monstrinhos guardados a sete chaves dentro de si.

O discurso começa, com algumas variações, mais ou menos assim – olha, desculpe a franqueza, mas eu vou ter que falar..., ou então: já que você perguntou, vou dizer com honestidade que....
O restante do discurso é muitas vezes um julgamento, tanto ofensivo como grosseiro e, na maioria dos casos, em vez de ajudar, deixam a criatura, que já estava injuriada da vida, em pior estado!

Com uma sensibilidade abaixo de zero, o sujeito ditador de toda sinceridade, deixa rolar uma eloquência verbal das mais puras verdades, porém sem a menor cordialidade.

É a lei do: pediu, levou!

Acontece que nem tudo na vida é tão estanque assim, a pessoa realmente pede conselhos ou algo do gênero, mas não consegue deglutir...

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dudy
Postado em:
26/07/2010 - 00:12

Hora do Desapego

Dia de vento quente combina com happy hour.

Comecei a me movimentar. Primeiro por email, depois por msn e por fim, o celular. E nada!

É o fim dos tempos! Nenhuma amiga disponível para uma conversinha descontraída e um brinde de espumante no final da tarde.

Logo hoje, no dia free da semana. Dia do futebolzinho do amor. Eu com todo o tempo do mundo para gastar, louca para comemorar o verão em pleno julho, e ninguém! Quanta tristeza...

Chega o anoitecer e me sinto como Walt Whithan, “com uma multidão dentro de mim”. Que precisa falar, rir e trocar, o quê farei?

Decido dar um fim a tudo!

Um tanto dramática, mas totalmente convicta de que algo precisava mudar em mim. Pego a chave do carro e resolvo ir conferir de perto a História de Sansão. Aquela em que ele perde as forças ao cortar o cabelo.

Há tempo pensava em uma mudança radical.

Chegou a hora do desapego.

Tchau cabelo que me acompanhou por anos, é o seu triste fim! E um novo...

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precisofalar
Postado em:
19/07/2010 - 21:39

Lu

Bonaparte Jobim, advogado e escritor, nos brinda com um de seus contos.

 

Não podia desprezar a idéia de que ele era especial. Muito especial! As flores do campo que recebi entregues pelo porteiro, ao final da tarde, quando voltei do consultório, não passava de vã tentativa dele de consertar a minha raiva. A sua chegada tinha sido tardia, mais ou menos naquela hora em que o luar começa a lamber a calçada ao se despedir da noite. As flores estavam acompanhadas de um cartão no qual rescendia meu perfume predileto, que, mesclado, se confundia com o cheiro dele: cheiro de macho, dominante. Lia-se na dedicatória: “Falta tu no buquê, flor mais linda!”.

Eu sei, sei, concordo, é meio cafona, talvez um pouco piegas, mas é gostoso ser lembrada assim, até mesmo se for mentira.

Não, não e não! Agora deu. Mandei-o embora, definitivamente.

Não preciso dele. Sou uma quarentona bonita, independente, segura, me garanto sozinha [nem que seja por uns tempos], chega desta muleta afetiva. Não quero mais. Deu. Adeus,...

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dudy
Postado em:
12/07/2010 - 10:30

Bola na Trave

Em Copa do Mundo e DR, todo mundo adora dar palpite e achar a melhor solução.

Chutar na trave é quase um crime, a torcida enlouquece.

No dia-a-dia a mulherada tem ficado no 0x0 e colocado muita bola na trave. Vasculhando o fórum vemos os mesmos conflitos em diversos endereços.

Segue a lista abaixo, quem lembrar de mais algum, publica aí. Vamos reunir a torcida feminina e começar a marcar mais gols, deixando as bolas na trave apenas para a Copa do Mundo, ok?

- Reclamar do santo futebolzinho que o faz tão feliz e nos deixa livres para fazer o que bem quiser.

- Checar celular – não perca seu precioso tempo com desconfianças, invista em seu amor próprio e com certeza não sentirá mais vontade de chegar perto do bichinho.

- Ter senhas de email, orkut etc., pra quê?  Ou confia, ou confia, do contrário, manda pastar. A vida sem paz não vale a pena.

- Rir junto – tudo já é tão sério, tão dif...

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dudy
Postado em:
05/07/2010 - 20:15

Um vazio só.

Hoje é segunda. Nova semana. Novo mês. Novo eu...
Metade do ano já se foi. O que fiz? Por onde andei?
Tenho a sensação que apenas existi, sem mel, sem fel, sem dor.
Que história afinal eu quero escrever?
Lá se vão trinta e poucos anos. Final do primeiro tempo. É preciso decidir.
Decidir o que se quer e para onde se vai.
Ai, é preciso ter colhões pra decidir.


Me perco, me acho, me faço, invento.
Me desfaço. Paraliso. Ando em círculos.
Avanço e recuo, tenho medo.
Afinal, o que quero de mim?
Sou confusão. Sou louca. Sou paixão e frustração.
Ahh como crescer dá trabalho.


Faço e sinto que não fiz.
Mudo e me mudo de mim. Volto.
Me quero, me deixo, me abandono.
De longe, me olho e de novo. Volto.
E para onde vou?


Decido ir com o vento.
Por favor, não acabem com o meu desejo de voar.
Sou um ciclo...

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maya
Postado em:
25/06/2010 - 16:30

Amiga do Peito!

Dizem que as verdadeiras amigas são para toda a vida, eu gostaria que fosse bem mais que isso, que houvesse a certeza que, depois dessa, a gente ainda pudesse se encontrar em algum lugar...

Mas, enquanto estamos por aqui, é bom mesmo curtir as amigas do peito, aquelas especiais, que têm a capacidade de escutar com atenção e paciência o que temos pra dizer, ou seja, simplesmente nos ouvir.

Mais ou menos como um psicanalista que escuta a paciente, essa amiga especial ouve e vê o que não temos condições de enxergar e assim, pode fazer por nós, o que muitas vezes, não conseguimos fazer por nós mesmas.

E ainda, pode muito mais, pois tem a sensibilidade e a cumplicidade de entender profundamente o que está no nosso coração, nossos desejos e anseios mais íntimos, nossas angústias e imperfeições expostas sem termos receios de avaliação, mas sim de compreensão.

Claro, as amigas são também pra fazer festa...

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maya
Postado em:
21/06/2010 - 08:23

Exercitando Paciência!

Estou tendo um sério problema de ter tolerância comigo mesma.

Totalmente sem paciência com as limitações do meu corpo, fico muito irritada com minha incapacidade de fazer o que costuma simplesmente me dar prazer e atirar meu estresse pro beleléu.

Tenho o hábito de correr duas ou três vezes por semana e nos dias alternados faço musculação – gosto de tudo isso e meu body já se acostumou a esse ritmo.

Parei de sopetão com tudo, assim... meio que no tranco e o meu exercício diário está sendo caminhar dentro do meu apartamento, coisa de enlouquecer até um bom samaritano.
 
Mas também, por outro lado, como de todo limão a gente tem mais é que fazer uma limonada, o que está acontecendo comigo acaba sendo um belo aprendizado.

É um verdadeiro teste de paciência e tolerância tentar manter meu esqueleto em repouso, quando a vontade é de sair pedalando e abanando as tranças por a...

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maya
Postado em:
21/06/2010 - 08:23

Um Modelo de Superação

Fiquei bastante impressionada com uma matéria que li recentemente sobre a trajetória de Luiz Tejon Megido, Mestre em Educação, publicitário, escritor e um dos mais conceituados palestrantes do país.

A vida do cara foi marcada para sempre quando, com apenas quatro anos de idade, sofreu queimaduras terríveis – sua mãe, fazendo render mais cera no fogão (costume de época), misturou-a com gasolina, prendeu fogo e na tentativa de se livrar da panela em chamas, jogou-a no jardim, o que pegou em cheio o rosto do então garoto Tejon – não fosse o socorro pronto de uma vizinha que assistia a cena, ele não teria sobrevivido.

A entrevista conta que ele passou por mais de cem cirurgias no período de oito anos, sendo que atravessou passagens pelo hospital que chegaram a sete meses de internação, lugar onde definiu como seu playcenter, já que não havia outra opção, procurou fazer a sua vida mais amena e feliz dentro do possível.

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