Para algumas pessoas, o período do final de ano, incluindo as festas de Natal e Ano Novo, é nada mais, nada menos, do que uma orgia de felicidade.

Para outros, um verdadeiro pesadelo ou, no mínimo, um verdadeiro porre!

Neste ano, por aqui, a trapalhada começou pela forma de distribuir o amigo secreto para a família.

Quem estava organizando, resolveu viabilizar o sistema de internet e foi a tal da confusão! No fim, era gente já brigando que não tinha conseguido se cadastrar e o amigo já estava sendo sorteado – um verdadeiro caos!

E as filas gigantescas em todos os lugares que a gente vai?
Bom, de repente a gente consegue resolver alguns pepinos por telefone enquanto espera... Ledo engano! As pessoas, além de ficarem grudadinhas, que eu chego a sentir a respiração no meu cangote, resolvem soltar o verbo e falam sem parar, igual a umas gralhas!!!

Os bebaços das festas, ninguém precisava aturar, hein?
Tem aquele primo pinguço que esquece que você é prima, nem tá aí pro marido que está ao seu lado e...

Passou rápido demais e eu nem percebi.
Eis que me encontro, confortavelmente instalada, na casa dos cinquenta. Ok, mostrei minha certidão de nascimento!

Aconteceu de forma quase imperceptível: pisquei, abri os olhos novamente e vinte anos ficaram pra trás! 

Creiam, acontece mesmo desse jeito.
Cumprindo a lei da vida, o inevitável chegou, o tempo passou!
Aliás, passou não, voou!

É nessa época da vida que você começa a receber uns elogios diferentes...
" - Oh! Como você está bonitona"! Eu já acho que “bonitinha” é uma feinha arranjada, "bonita" está na palavra certa e "bonitona" só pode ser pra quem já passou dos “entas”. Aff!

Ou então saem com uma assim: você é muito conservada!
Caraca, me sinto um próprio vidro de pepino...

É... Invariavelmente cheguei a um estágio em que todos os elogios são bem-vindos, at...

Novembro e dezembro são meses de correria total. Compromissos, demanda de mercado e festas de encerramento de todos os grupos que participamos lotam nossas agendas.

Cá estamos nós fechando um ciclo novamente, atrapalhados, mas cheios de esperança e bons pensamentos para o ano que vem aí.

Nota-se que a vida anda tão cheia de tarefas e atribulações que está cada vez mais difícil de praticar coisas simples como a solidariedade. Estender a mão e ajudar ao outro, parece ação para o próximo capítulo desse cotidiano estressante.

Estive pensando que assim como eu, a maioria que participa do Fórum do Preciso Falar gostaria de estar mais presente, gostaria de ter mais tempo para ouvir (ler) e falar (escrever).

Então, proponho uma Corrente do Bem... muitas já devem ter assistido o filme, onde quem era ajudado, precisava devolver a ação e ajudar outras três pessoas. A minha ideia está mais ou menos dentro do...

Todo fim de ano era uma festa.

A programação era sempre a mesma, mas tão divertida.

Na mesma casa, com os mesmos tios, primos e a mesma roda de samba.

Tinha tambor, pandeiro, caixa de fósforos e colher.

Tinha alegria, cantoria e Adoniran Barbosa.

Quem diria, que minha iniciação musical, meu gosto pela brasilidade de som e movimento, teria um autor, que eu nem sabia o nome, mas que nos divertia madrugada adentro.

Assistindo um episódio de Por Toda minha Vida, vim saber, que as músicas que cantei repetidamente a cada fim de ano e, em que aprendi os meus primeiros passos de samba, eram deste notável gênio.

Um senhor simples, de coração boêmio e humor acentuado. Um aprendiz das ruas, que descrevia cenas do cotidiano com sensibilidade e grande humildade.

Hoje, poderíamos dizer que ele era homem multimídia: intérprete, ator radiofônico, humorista, sambista e compositor... Suas construções lingüísticas unidas ao ritmo da fala da "paulicé...