O assunto em roda essa semana foi o amor.

Todo dia, vemos pessoas com dificuldades de se relacionar, de se entender e de se amar. Cada vez mais, os consultórios dos psicólogos recebem indivíduos perdidos, à procura de uma luz.

Por esse motivo, acho que o recado deixado aqui, possa de alguma forma, melhorar o mundo da próxima geração. Pelo que pude perceber tudo está muito alinhavado com o amor que recebemos na primeira infância. Pode parecer complexo, mas não é. Aprendi que o olhar da mãe é o espelho da criança, é por ele que ela se percebe, reage e recebe o amor. O contato físico, a troca de carinhos também são ferramentas preciosas na formação deste adulto independente, seguro e pouco vulnerável a aceitação alheia.

A fórmula parece simples: muito afeto, muito carinho, muito beijo e abraço, muitos elogios e cuidar para que o tempo que for dedicado seja de corpo e alma, pois o nenê percebe. São esses 3/4 anos de vida que farão toda a diferença e serão capazes de resolver boa parte dos conflitos da vida adulta.

Nós mães, temos um papel fundamental e, diga-se de passagem, para quem já foi criada neste mundo de amor, nada difícil de exercer perante esses anjos que invadem nossas vidas.

Porém, sei que a roda é viva, se a mãe não recebeu amor em sua infância, talvez, esta seja uma missão quase impossível: como se doar e transmitir um amor que não conheceu? Acredito ser uma luta interna que vale a pena, nem que para isso precise pedir ajuda. Tentar não repetir o comportamento e se dar a oportunidade de adentrar neste doce roteiro de amor, pode ser a experiência mais rica de uma existência.

Dudy

Postado em:
20 de setembro/2010