Caminhando pelo shopping nesta última semana e já meio atrasada para um compromisso, eis que me deparo com uma bunda!

Parei para olhar! Não, não era uma bunda qualquer, era “aquela bunda”!

Empinada, redonda e firme, que fazia movimentos pra cima e para baixo sem se esborrachar para os lados.

A mulher, pois não era mais uma garota, era um mulherão, fazia questão de apresentar com um rebolê, aquela perfeição de bumbum.

Juro, nunca em toda a minha vida, havia visto uma bunda tão perfeita!

Fiz tipo sombra... Caminhei atrás dela só pra verificar se a “coisa” não era falsa...

Meio roxa de inveja, fiquei convicta que para ter essa maravilha de bunda, a criatura tem que ser abençoada pela sua própria natureza e ainda, malhar pesado na academia.

Até eu, que sou mulher, fiquei admirando o corpaço da bendita, imaginem os homens, devem babar pela belezoca!

Passando em frente de uma vitrine, dei uma leve olhada no reflexo da minha retaguarda. Caíram meus butiás dos bolsos! Comparando com a que estava a minha frente, meu traseiro era simplesmente insignificante.

Não, não desanimei, fiquei até empolgada! Quem sabe se eu me atirar numa academia durante horas todos os dias, não consigo deixar a minha, parecida com aquela?

Mas... logo em seguida, abortei a idéia e caí na real!

Aquela bunda, perfeita e linda, pertence àquela determinada mulher, que deve viver em torno da sua bunda. Caso contrário, e até ponho minhas mãos no fogo, não teria uma assim!

Eu, como não vivo de bundas, não tenho tempo e nem vocação para puxar ferro pesado, vou me conformar com a minha.

Infinitamente, prefiro escrever sobre bundas, a focar minha vida em torno delas.

Logo, cada uma tem a bunda que merece...