Ela é minha companheira!

Estávamos acostumados com cachorros de porte grande, em canil.

E, após a perda do último (tivemos três cães, dois foram "sacrificados" pelos veterinários por estarem velhos e sofrendo... e o Max, um boxer lindo foi morar com meu irmão), resolvemos que não teríamos mais cães, porque nos apegamos demais e sofremos com a perda deles...

Pois... um belo sábado, chega minha sobrinha com uma trouxinha rosa dentro de uma caminha... E SUNSHINE tomou conta lá de casa. Uma daschund, ou linguicinha, pequenininha, mal conseguia carregar o vestidinho rosa...
 
Imagina... Fêmea, de ter dentro de casa... Bem diferente dos outros.
Como minha mãe não se acostumou com o nome Sunshine, apelidou-a de Dadá, uma alusão à Daiane dos Santos, já que ambas são serelepes.

E daí, tem ela então, mandando na casa há quatro anos... Fazendo gato e sapato de mim (me sinto meio privilegiada, porque ouvi falar que os cães é que escolhem os donos e ela é minha companheira!), latindo alto quando vê algo diferente, rasgando roupas, cobertores e brinquedos quando tem crises de ciúmes ou se sente solitária e ainda fazendo suas necessidades em lugares não convencionais quando quer demonstrar que não gostou de ficar sozinha (para terror da minha mãe e da Isa, que vivem xingando ela).

Acho impossível gostar tanto de um bichinho como eu dela...
 
Mara Dias

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